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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Meus primeiros erros

da poesia errada, ao sentimento errado,
palavras distorcidas, retraídas?
ah, coloca-te em palavras, mesmo erradas

e te descreves errando [...]
[...] e quanto a rima, não me interessa,
se sabes o que digo, até quando nada digo
se algo entenderes diga-me
pois dessas palavras que aqui deslizam
saem meus primeiros erros

domingo, 16 de novembro de 2014

Tentativas de explicar a vida.

No silêncio, dentro de si mesmo,
auscutando a voz que vem de dentro, que se busca no ínfimo dar sentido a vida;
é apenas no silêncio que encontra-se razões para colorir o arco da vida com as cores que mais expressam o estar vivo.


No silêncio não se busca a métrica,
desligam-se as explicações;
porque o silêncio, na verdade, fala por si só;
é no silêncio, apenas no silêncio, que se configuram os pensamentos;
que firma-se acordo com a insegurança e que ganha-se força para não deixar de existir e viver.


Estar em silêncio não é omitir sobre a realidade.
Longe de ser chamado de omissão, é um ato de complacência para com as situações da vida
A oportunidade de estar em silêncio, é um espaço para encontrar o eu que vive em inquietação;
Por fim, estar em silêncio é a razão por encontrar uma brecha, para entrar na sala de estar da vida, que te espera nos momentos que necessitas de mais compaixão.

Aproveita o silêncio.

- Devaneando no silêncio

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Trechos.

Habita em mim toda forma de inquietação,  não sendo possível em um simples piscar de olhos esquecer. Acomoda-se em mim todas as formas inquietas de ser. Perturba-me não ser permitido esquecer.  A insignificância, ah, como não encontrar em meu ser as grandes possibilidades de transformar tudo, de tudo não passar de um sonho. Como não desenvolver dessas habilidades ...  Porque amanhecer para despertar as lágrimas? Os reais sentidos não são encontrados,  não  podendo explicar, as palavras se esgotam, mas o peito, esse sabe o que quer,  adormece, e aguarda silenciosamente!

domingo, 25 de agosto de 2013

Mesmo assim eu compus.

   Aquele barulho da chuva era propicio para escrevermos nossa música. Não falta mais nada, só necessitava deixar fluir a poesia. Quem sabe na simplicidade daquele som a mão não pudesse ser controlada e a composição estaria completa, só eu e você.  
     Na abstração do momento era apenas saber aonde por os pontos e as vírgulas, sabendo que a música ecoaria ao vento e as batidas fortes do coração seriam mais um acréscimo a essa belíssima produção, era eu e você, apenas nós dois. Mas, sempre vem a conexão errônea, o mau emprego do “eu e você”, onde não mais estamos juntos e que  dependeria de mim terminar essa canção. Mesmo não sendo possível compormos esse dueto juntos, eu compus ele a você, e assim, quando você voltar, lhe permito fazer os ajustes.
João Carlos Rossi - Me permite compor?

sábado, 24 de agosto de 2013

Os dias nem sempre são bons.

Hoje ao olhar pela janela já não via mais estrelas brilhando, do meu quarto só observava o céu nublado, quando percebi que eram meus olhos embaçados, já não conseguia ver da forma como via antes. Faltava-me algo, era aquele sentir naturalmente, aquele sorriso descontroladamente espontâneo, faltava-me você, comparado como o céu sem estrelas a brilhar, não fazia mais sentido olhar. O show não acontece sem as estrelas, e eu não sou completo sem você. Por uns dias o observar o céu não vai ser tão significante, quando apaixonado olhava o dançar das estrelas e fazia plano pra nós dois. Ouvi falar sobre superação, é nessa perspectiva que sigo meus dias esperando que a dor seja amenizada, conseguirei!

João Carlos Rossi - Quando o céu estava nublado.

Esquecer não é fácil!?

          Esquecer não é fácil, não podemos passar em cima de nossos sentimentos e fingir que não aconteceu nada. Volto a repetir, é uma tarefa árdua tentar esquecer, às vezes por mais que tente, é impossível, tentar esquecer dói. Eu não me permito tentar te esquecer, não me permito sofrer. As coisas, as pessoas, tudo deveria ser mais simples, os ventos poderiam sempre conspirar ao nosso favor, aquela felicidade rotineira, um sorriso bobo estampado na cara, deveria ser duradouro, contínuo. 
         Nada poderia mudar repentinamente, a gente não poderia admitir que as coisas boas da vida fossem embora rapidamente. Eu não me permito te esquecer! Não podemos nos permitir esquecer, não é algo simples. Externe o que te sufoca, fale do que te incomoda, não agonize-se nos pensamentos ruins, use do poder das palavras, manifeste seus desejos, vá em busca da felicidade. Se encontrá-la, me ensina o caminho, pois a busca por ela é constante e não cessa! 
João Carlos Rossi - Devaneios da Madrugada.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Nem palavras explicam ...

E sentia dor, mas esquecia, porque do seu pensamento não saia às palavras que tua boca um dia proferiu, palavras que ecoavam como as batidas descompassadas do coração quando próximo de você estava. Loucamente apaixonado sentia a felicidade inexplicável de poder contar com alguém e de poder contagiar outros com sua alegria. Pois é, o amor faz isso, até o amor próprio transforma e isso não se explica, se sente! - JOÃO CARLOS ROSSI